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É isso...
Oficialmente estou no meu break de 5 meses do trampo! Agora à disposição do bochechudinho que aguardamos com todo amor!
Mistura de ansiedade, medo, felicidade nas alturas. Falta pouco e a cada dia que passa fico mais nervosa apesar de ter certeza de que tudo correrá bem.
E que venha saudável, o resto é diversão! WE ARE WAITING!! ♥
Oficialmente estou no meu break de 5 meses do trampo! Agora à disposição do bochechudinho que aguardamos com todo amor!
Mistura de ansiedade, medo, felicidade nas alturas. Falta pouco e a cada dia que passa fico mais nervosa apesar de ter certeza de que tudo correrá bem.
E que venha saudável, o resto é diversão! WE ARE WAITING!! ♥
"Mas eu sou saudável e grandão!"
Dizem por aí que ser mãe é padecer no paraíso. Nunca entendi muito bem esse
ditado e sempre considerei-o um tanto exagerado. Até agora. ... Ser mãe é
padecer no paraíso, sim, pois é, a um só tempo, a missão mais difícil e mais
maravilhosa que se pode ter na vida. A mais doída e a mais gratificante. A mais
complexa e a mais simples. É uma loucura. Mesmo. É tudo ao mesmo tempo agora.
Sofrimento e prazer. Alegria e tristeza. Se, por um lado, você se olha no
espelho e não se reconhece - pele ressecada, cabelo mal-tratado, unhas por
fazer -, por outro, você sabe que nunca antes na história de sua vida teve
razão mais forte para vivê-la. Se, antes, você era uma mulher ativa, moderna,
dona de seu nariz, agora você é fonte de alimento, calor e cuidado para um ser
humano, tendo perdido completamente o controle sobre o que quer que seja.
Contudo, quando, finalmente, você consegue uma "folga" para sair
sozinha, para ter uns minutos só seus, sente-se vazia, não sabe o que fazer com
os braços, já tão acostumados a embalar a cria, fica sem graça e tudo ao redor
perde um pouco da cor. Você antigamente estudava, lia jornais, ia ao cinema com
frequência, frequentava exposições de arte... era um bom papo. Agora, você
desenvolveu uma espécie de dialeto dissílabo - cocô, xixi, mamá, papá - e, por
mais que seus amigos considerem uma grande chatice, este assunto único no qual
se especializou fascina você como nenhum outro, é o mais interessante do mundo.
E você se sente solitária, pois Maternar é uma escolha sua, e você não pode
falar com ninguém de seu cansaço, de suas dúvidas, de seus medos sob a pena de
que dedos acusadores sejam apontados em sua direção: "Viu? Eu disse que
era loucura parar com tudo/ que não devia dar tanto colo/ que tinha que
acostumá-lo a dormir sozinho/ que tinha que impor horário para amamentar/ que
tinha que dar chupeta" e por aí vai. Então você se resigna a fazer cara de
paisagem, a responder automaticamente que tudo vai bem, obrigada. Porque as
pessoas não vão entender. Se você falar de suas dores, pensarão que você não
está feliz, quando, na realidade, você nunca foi tão feliz em toda sua vida.
Complicado, né? Isso é ser mãe. Experiência das mais ricas, plena de dores e
delícias. E depois de desabafar, chorar, se descabelar, depois de desejar, nem
que só por um dia, almoçar com calma e fazer xixi de porta fechada, de querer
nem que seja por um instante (e em segredo) ter a sua vida de volta, você olha
para o lado e vê surgir, cheio de luz e amor, o sorriso mais lindo que pode
existir. Você vai até seu filhote e colhe-o nos braços, aconchega-o em seu
peito e ele mama seu leite, segurando em sua mão, olhos nos olhos... Você é uma
Deusa. E está no Paraíso.
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